Ponta de Pedras. A Consuelo Castro. A Foto. Os Falsos Médicos. A Operação Hipócrates e a “Boca na Botija”



 Uma foto está tirando o sono da prefeita de Ponta de Pedras, Consuelo Castro. Estamos falando da operação Hipócrates, deflagrada pela Polícia Federal no ano passado na rumorosa investigação que imputa a empresa Aires Gestão Médica e Hospitalar a prática criminosa da utilização de falsos médicos no atendimento à população.

Chamada às falas sobre o envolvimento da prefeitura com os representantes da empresa (Kennedy Augusto Sousa de Sousa e Ramon Kalil Marques Monteiro),  Consuelo havia negado qualquer vínculo com os mesmos. Mas, porém, contudo, foi anexado no processo uma foto onde a gestora de Ponta de Pedras conversa com um dos donos da empresa dentro de um restaurante. (imagem acima).

Falsos Médicos – A operação “Hipócrates” foi deflagrada no dia 25 de abril de 2023 pelos Ministérios Público do Pará (MPPA) e do Rio de Janeiro para investigar irregularidades em um processo licitatório para serviços médicos em Ponta de Pedras. As investigações apontam para suspeitas de contratação de “falsos médicos” no município.

Foram nove mandados de busca e apreensão, além de dois afastamentos de funções públicas determinados pela Vara Única da Comarca de Ponta de Pedras. Os mandados foram cumpridos em Ponta de Pedras e também Belém, Ananindeua, Santa Luzia do Pará e na capital do Rio de Janeiro. A época, o alvo da operação foi o contrato da empresa Aires Gestão Médica e Hospitalar LTDA, celebrado com a prefeitura entre os meses de setembro e outubro de 2021.

A contratação teria “vícios decorrentes da incompatibilidade do atestado de capacidade técnica com o objeto do edital, ausência de registro dos documentos contábeis na JUCEPA, bem como direcionamento e favorecimento da empresa vencedora do certame”. As investigações também demonstram irregularidades na execução dos serviços médicos contratados pelo município, de acordo com o MP. Os profissionais eram incluídos no quadro societário da empresa sem consentimento e a prestação de serviços médicos pela empresa era por meio de profissionais não habilitados nos respectivos Conselhos Profissionais, conforme as investigações iniciais.

No decorrer das investigações os envolvidos foram denunciados por diversos crimes dentre eles frustação da legalidade de processo licitatório; fraude na execução ou contrato; corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica, exercício ilegal da medicina e associação criminosa. E a Consuelo jura que não sabia de nada …

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