“À primeira vista, eu não entendi muito, só vi meus alunos saindo bem rápido. E assim que um deles chegou a mim, ele falou: ‘Tubarão! Tubarão!’. Aí eu já me levantei da cadeira bem rápido e já fui atrás [para filmar]”, narrou. Juan lembrou que é raro avistar tubarões na Barra. Pai de Juan, Pablo, também professor, orientou a turma a voltar à areia.
“A gente viu pela barbatana que ele era bem grande, uns 2,5 metros de comprimento”, disse.
“Não teve ataque. Ele estava passeando no outside, só passeando, mas assustou a galera. Por segurança, foi melhor tirar todo mundo.”
O visitante possivelmente é um tubarão-martelo, segundo avaliou o biólogo Marcelo Szpilman.
“Pela movimentação do animal e pelo tamanho da dorsal, se trata de um tubarão-martelo, que é comum no nosso litoral”, explicou.
“As pessoas não precisam ter medo de ataque, é muito raro isso acontecer. Nos últimos 200 anos, só tivemos 8 incidentes com tubarões no litoral do RJ. Em boa parte do litoral do Brasil o risco é sempre desprezível”, ressaltou.
“É muito comum esse animal chegar perto da praia, das ondas, para pegar cardumes e tentar se alimentar, o que não tem nada de mais”, emendou.
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