Tailândia. Os Promotores em Pé de Guerra. O Tribunal do Júri e o Cancelamento

 


Não é recomendável convidar para a mesma festa os promotores de justiça Alan Feitosa e Mauro Messias. Isso porque os dois representantes do Parquet em Tailândia estão em pé de guerra. Por aquelas bandas, o que se diz é que “índio quer apito e se não pau vai comer”. Com efeito,  os conflitos internos na Promotoria de Tailândia estão gerando impacto nas atividades judiciais e provocando grande repercussão no Ministério Público. A relação entre Alan e Mauro, já desgastada, azedou de vez nas últimas semanas, devido a divergências na condução dos trabalhos da comarca. A situação se tornou de conhecimento geral dentro do Ministério Público e tem prejudicado o andamento das atividades judiciais no município.

Recentemente, um júri marcado para ocorrer em Tailândia foi cancelado após os dois promotores apresentarem atestados médicos, em sequência. Mauro Messias, inicialmente designado para o caso, não compareceu, alegando razões médicas, o que teria provocado insatisfação em Alan Feitosa, que, cansado de assumir tarefas acumuladas, também optou por afastar-se das funções naquele momento. 

O cancelamento do júri gerou transtornos significativos. Jurados, testemunhas e presos estavam todos a postos, e até o almoço para os envolvidos já havia sido providenciado. No entanto, a ausência de ambos os promotores inviabilizou a realização do julgamento. O que se diz é que a manifestação de Alan Feitosa reflete sua insatisfação com a postura de Mauro Messias, que, segundo ele, prefere realizar audiências em Belém e tem evitado atuar presencialmente na comarca, sobrecarregando os colegas.

O episódio acendeu um alerta sobre o clima pesado na Promotoria local. Servidores e demais profissionais relatam que a falta de harmonia está comprometendo o funcionamento do órgão, gerando atrasos e dificultando o andamento de processos relevantes. O Ministério Público ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso mas o episódio levanta questões sobre a necessidade de maior alinhamento e equilíbrio na divisão de tarefas, especialmente em comarcas onde a demanda judicial é intensa.

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