Em respeito ao contraditório, O Antagônico recebeu e publica abaixo nota de esclarecimento enviada pela Habib’s Pátio Belém, em atenção a matéria publicada no dia 27 de outubro último, intitulada “ O Pátio Belém. A Habibs. Os Sócios. O Contrato e a Fraude”. Leia abaixo a nota na íntegra:
Caro editor
O imbróglio da loja Habib’s Pátio Belém, com nuances publicadas em vosso site é maior do que parece. Vamos aos fatos que envolvem o sócio Remilson Argollo que, ao que parece, quer apenas o bônus e sufocar o ônus da sociedade: A complicação na sociedade entre Remilson Martins e Jaime Argollo Filho começou há muitos anos e envolve, também, outra loja na qual ambos eram sócios, no Doca Boulevard, que fechou em janeiro deste ano. No contrato de alteração social da empresa, firmado em 2015, a rubrica de Jaime Argollo também foi fraudada. Frise-se que Argollo, já tentou , em diversas outras ocasiões, resolver a situação de fraude apontada pelo sócio, de autoria até hoje não identificada.
Remilson Martins afirma que única solução que aceitaria seria a abertura de uma nova empresa, colocando uma terceira pessoa como seu representante, sendo este o então administrador das duas lojas – um suposto “laranja”. Essa proposta, justificada por Martins como forma de lidar com as dívidas da empresa, se mostra temerária, uma vez que levanta suspeitas sobre as intenções do sócio.
Para que fique mais clara a conjuntura de formação da empresa, é preciso voltar vários anos. Remilson era majoritário, responsável financeiro e representante junto aos órgãos de Receita, pela loja do Boulevard (que possuía um terceiro sócio no quadro societário, desde a constituição da empresa). Jaime Argollo era o responsável financeiro e representante junto aos órgãos de Receita pela loja do shopping da Padre Eutíquio. Por ocasião do fechamento da primeira loja, em uma auditoria notificada pela rede Habib’s, foi constatado um rombo financeiro de quase 60 mil reais no caixa da loja do Boulevard, situação que está sendo investigada em inquérito policial.
Argollo e Martins foram imediatamente notificados pela rede Habib’s de que a orientação era, primordialmente, afastar o financeiro e o administrador da empresa. Embora Argollo concordasse, Martins recusou a orientação. Rombos financeiros, apropriações indébitas e desvios foram identificados por Argollo, este responsável financeiro pela loja Pátio, que tomou medidas urgentes para sanar a má gestão administrativa e financeira, dispensando funcionários, que resultou na recuperação dos índices da loja que, como visto, segue aberta e com números revertidos, graças à intervenção.
Sempre com divisões igualitárias, Argollo nunca negou os 50% de Martins. Mas reivindica que, assim como metade dos lucros eram anteriormente de ambos, os prejuízos e dívidas também seriam de ambos. Atualmente, conforme aprovado e orientado pelo Habib’s, por meio de auditores e gerência operacional, todo o lucro é revertido para a quitação de dívidas da empresa, que já renegociou e cumpre com suas pendências em dia. Agora, Argollo aguarda judicialmente uma investida de Martins.
Atenciosamente
Habib’s Pátio Belém
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