Belém. O Hotel Grand Mercure. Os Funcionários. A Jornada Excessiva. “A Sala do Descanso”. A Casa do Patrão e a Escravidão Moderna



 Aterrizou em O Antagônico denuncia apontando para assédio moral e desvio de função para com funcionários do hotel Grand Mercure, um dos mais badalados da capital paraense, situado na avenida Nazaré, no coração de Belém.

Segundo o denunciante, funcionários do hotel chegam a passar até 12 dias sem tirar folga. E não tem hora para largar o batente. Os que se recusam a “rezar na cartilha dos donos”, diz a denúncia, sofrem as consequências sendo perseguidos e humilhados, muitas vezes em público.

E os funcionários também enfrentam outros problemas. Um vídeo enviado a nossa reportagem mostra as péssimas condições do local de descanso dos trabalhadores, com infiltrações e mofo. Diga-se de passagem que a tal “sala de descanso” fica situada próxima a cozinha do hotel. E ainda tem mais. A denuncia afirma que alguns funcionários do Grand Mercure são obrigados a esticar jornada de trabalho na casa do dono do hotel, o empresário Eduardo Boullosa. 

“ No dia da Consciência Negra, por exemplo, não deram nem folga nem remuneração”. 

Diz a denúncia. Alô Ministério Público do Trabalho e Sindicatos!! Em respeito ao contraditório deixamos aberto o espaço para caso queiram, o proprietário e a gerência do Grand Mercure se manifestem sobre a denúncia

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