A Fiepa. A Junta Governativa. O Clube Fechado. O Nepotismo e a Dinastia



 A atual Junta Provisória que há 15 dias ocupa a FIEPA, composta apenas por integrantes da chapa derrotada e em contrariedade a uma decisão judicial colegiada anterior do TRT, mais se parece com um balcão de negócios familiares.

O presidente, Hélio, não hesitou em trazer consigo o filho, Hélio de Moura Melo Neto. O primeiro vice-presidente, Roberto Kataoka Oyama, perpetua o ciclo ao emplacar Roberto Kataoka Oyama Filho e Amanda Kataoka Oyama Bernardes. A dinastia se repete com Pedro Flavio Costa Azevedo, Conselheiro Fiscal, que conduziu os filhos Pedro Harnon Costa Azevedo e Deivison Flavio Costa Azevedo à diretoria da Junta.

Os patriarcas também se autointitulam representantes da FIEPA na CNI, consolidando seu domínio sobre as decisões estratégicas da entidade. A presença de um sócio do presidente da junta, um casal representando um único sindicato e a concentração da grande maioria dos cargos no município de Castanhal confirmam que a Junta é, de fato, um clube fechado, onde o poder se concentra nas mãos de poucos.

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