A Cidade Minerária. O Prefeito Dicionário. Os Milhões na Campanha. O Caixa 2. O MPE e a Investigação
O prefeito eleito de uma importante cidade minerária do Pará entrou na mira do Ministério Público Eleitoral (MPE). O gestor novato, que tem o nome do dicionário e cujo sobrenome aponta para a terra natal de várias duplas sertanejas, ainda não desarmou o palanque e atualmente foge de cobradores, tendo muito o que explicar aos fiscais da lei sobre onde arranjou tanto dinheiro para tocar a campanha para abiscoitar uma das prefeituras mais cobiçadas do Pará.
O que se sabe até o momento é que o Ministério Público Eleitoral já identificou diversas transações financeiras suspeitas que não teriam sido declaradas na prestação de contas oficial da campanha e que podem custar muito caro ao futuro mandatário da capital minerária. O prefeito eleito teria “vendido a alma ao diabo”, ou melhor, rifado a Prefeitura a empresários de diversos estados e municípios em troca de apoio para vencer as eleições. A promessa seria de que, se eleito, o “dicionário sertanejo” alojaria os financiadores de campanha com megacontratos em pastas de orçamento milionário, como saúde, educação e infraestrutura.
Como diz um ditado latino, não existe banquete grátis! E a única forma dos financiadores receberem o alto investimento na campanha do “Doido” seria, salvo melhor juízo, o loteamento e fatiamento da prefeitura.
O que se diz é que, atento às trapaças não declaradas por Aurélio, o MPE vai investigar, a fundo, o uso de caixa 2 na campanha, o que poderá levar à cassação da chapa e, pela primeira vez na história, a cidade minerária mais famosa do Pará poderá se ver diante de uma nova eleição extemporânea.
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