Belterra. O Coração da Amazônia. O Turismo Florestal. O Machu Picchu do Pará

 


Belterra, uma cidade histórica situada no oeste paraense, no coração da Amazônia, está passando por uma transformação que une passado e futuro em um projeto turístico inovador e sustentável. Com praias paradisíacas e uma rica herança cultural, o local deve se consagrar como destino de turismo florestal até a COP30, em novembro de 2025. Em 2023, 60 mil pessoas visitaram a região para conhecer um dos territórios mais promissores, cujo propósito é oferecer uma conexão com a civilização amazônica ancestral e promover desenvolvimento econômico e social para famílias locais.

Um dos pilares socioeconômicos do MuCA é a Casa 1, onde funcionará o restaurante-escola Centro de Cultura Alimentar, que combina capacitação e agricultura familiar, com geração de renda para a comunidade. O restaurante é abastecido por meio dos Quintais Agroflorestais de Terra Preta desenvolvidos e geridos pela comunidade para a produção de uma cozinha de base florestal. A iniciativa gera valor em todo circuito e pode ser usufruído por quem visitar a Amazônia. Em entrevista, Luiz Felipe Moura, diretor do MuCA, conta como está construindo uma experiência turística e socioeconômica única.  Leia a entrevista abaixo:

Como o Museu de Ciência da Amazônia se posiciona no desenvolvimento do turismo em Belterra, especialmente em comparação com destinos próximos, como Alter do Chão?

O MuCA está utilizando o turismo como ferramenta para criar um circuito turístico que antes não existia. Alter do Chão, que está a apenas 20 minutos de distância, já se consolidou como um ponto turístico no Pará, mas com um propósito totalmente diferente. Belterra será um destino de turismo florestal, focado na conexão com civilizações ancestrais que habitavam a região há mais de 5 mil anos. É uma combinação de turismo, história e cultura.

De que maneira o projeto se reflete na infraestrutura e nos benefícios para a comunidade local?

Queremos que os visitantes se conectem profundamente com a história e a cultura locais, com visitas a comunidades, casas de chás medicinais e exposições, semelhantes ao que se vê em Machu Picchu ou no Egito. A infraestrutura turística que estamos desenvolvendo não só promove o turismo, mas também gera valor econômico para a comunidade local, transformando Belterra em uma “Machu Picchu brasileira”.

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