Há algo de obscuro rondando a contração de empresas na Polícia Rodoviária Federal do Amapá. O Antagônico recebeu denúncia apontando que, em contratações de pelo menos 3 empresas, houve interferência direta do superintendente, Klebson Nascimento, na indicação dos funcionários contratados.
Diga-se de passagem que recentemente a PRF publicou um ofício circular condenando veementemente o direcionamento de contratações, conduta esta que deveria ser evitada. O que se diz à boca miúda no Amapá é que no caso da empresa Belnor, ocorreu a interseção direta do mandatário da PRF local para contratação de funcionários indicados por ele. Como a empresa não aceitou, o superintendente não renovou o vínculo e abriu novo procedimento licitatório.
Mas, porém, contudo, a empresa ganhou novamente. Não satisfeito, diz a denúncia, Klebson Nascimento fez reuniões e enviou currículos por WhatsApp exigindo que contratassem as pessoas indicadas. Encurralada, a empresa emitiu ofício, através do seu sindicato, na tentativa de cessar o assédio.
Em outro giro, a empresa Fasico também estaria padecendo na mesma situação. O proprietário, no entanto, acabou cedendo. E tem mais. No caso da empresa Agil, o superintendente teria exigido a contratação de Lorena Macedo, que já havia prestado serviço para a PRF. O Antagônico deixa aberto o espaço para, caso queira, a PRF se manifeste sobre o assunto: Veja abaixo a denúncia na íntegra:
Não se é de seu interesse a matéria, mas só através da imprensa iremos conseguir cessar as irregularidades ocorridas aqui.
Em resumo
Após o caso pará (que você noticiou), a prf publicou um ofício circular (que te enviei por email) condenando veementemente o direcionamento de contratações, conduta esta que deveria ser escrupulosamente evitada.
Empresa 1 – belnor
Pois bem, o superintendente inicialmente tentou interferir na empresa belnor, para alocar funcionarios indicados deles. Como a belnor não aceitou, ele não renovou o vínculo, e abriu novo procedimento licitatorio. Não contava que a empresa ganharia novamente o procedimento. Não satisfeito, fez reuniões, enviou currículos por WhatsApp exigindo que contratassem as pessoas indicadas, e quando a empresa se viu encurralada, emitiu ofício através do sindicato para que cessasse o assédio.
Empresa 2 – fasico
Exigiu do senhor Francisco, dono, que alocasse os indicados por ele. Seu Francisco informou a colegas aqui da del que não sabia que tais exigências eram ilegais, informou que suplicou para que ele deixasse alguns funcionários antigos, mas o superintendente queria os indicados a qualquer custo. Por não saber que tal exigência era contra os princípios legais e por desconhecer que conduta semelhante já havia ocorrido no pará, acabou cedendo
Empresa 3 – ágil
Exigiu contratação de uma servidora chamada Lorena Macedo, que já havia prestado serviço a superintendência Em resumo caro Evandro, em pelo menos 3 empresas que possuem contrato com a superintendência do Amapá, houve interferência direta do superintendente pela contratação dos funcionários que ele indicasse. Ele, superintendente, rasgou toda a orientação da prf após o caso pará, e continua agindo com o mesmo modus operandi.
Essa última está em fase final de contratação, ainda não finalizaram, mas já notificamos a corregedoria para ficar de olho, pois irá ocorrer exatamente essa contratação indicada por ele. Em relação às outras empresas, todas as provas ja estão em posse da prf há meses, mas tornaram o processo sigilo e abafaram até o momento
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