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Vejam só onde chega à arrogância e prepotência de certas criaturas: na noite de sábado,15, durante a festa junina organizada pela administração do condomínio Montenegro Boulevard, o jornalista Evandro Corrêa, editor de O Antagônico, foi abordado, de forma acintosa e afrontosa, por Janicce Amoras, cartorária do 3º Registro de Imóveis de Belém. Visivelmente nervosa, Janicce insinuou que o jornalista a estaria perseguindo, uma vez que “já havia feito seis postagens mencionando o seu nome”.
Sem se importar por estar abordando uma pessoa em momento de lazer e dentro de uma área comum de moradores, a cartorária, em tom de ameaça, disse que “sabia muitas coisas” sobre o jornalista e que o estava investigando. Evandro Corrêa, por sua vez, se limitou apenas a dizer que O Antagônico publica fatos e que aquele não era o local nem seara adequada para tratar de inconformismo.
“Tenha uma boa noite e aproveite a festa”. Disse Corrêa.
Na manhã de segunda-feira,17, o jornalista comunicou o ocorrido e pediu providências ao Tribunal de Justiça, vez que o cartório onde a mesma é lotada está vinculado a corte paraense. Com relação ao episódio O Antagônico assim se pronuncia:
Com relação a abordagem da cartorária Janicce Amoras ao editor de nosso site, reiteramos que O Antagônico publica notas e matérias de interesse público envolvendo, invariavelmente, agentes e servidores que recebem vencimentos pagos pelo contribuinte, sendo que a cartorária do 3º Registro de Imóveis de Belém não é exceção.
Em todas as publicações que aparecem o nome de Janicce Amoras, sendo a penúltima um PAD aberto pelo TJE do Pará, e a última uma intimação para devolução de valores a uma determinada empresa, a mesma quedou-se no seu direito de se manifestar sobre os fatos, preferindo, de forma antiprofissional, atacar “quem disse” e não o “que foi dito”.
Deixamos claro, portanto, que O Antagônico não nutre mágoa ou rancor contra Jannice Amoras ou quem quer que seja, frisando que o espaço está e estará sempre aberto para que a mesma, caso queira, se manifeste sobre as publicações que eventualmente citem o seu nome.
Em uma análise mais apurada do caso, Janicce deveria, via de regra, abordar as autoridades constituídas do TJE paraense, como o corregedor ou a presidente da corte, que deram seguimento ao PAD aberto contra a mesma. O Diário Oficial, que tornou público o Procedimento Disciplinar também deveria ser, em comparação a abordagem ao jornalista, alvo da fúria da cartorária.
Em uma linguagem mais rasa, Janicce deveria “morder seu dono”, com a mesma raiva que ora nutre pelo jornalista que publicou o fato. Por que só O Antagônico despertou a fúria de Amoras? Esses e outros questionamentos só a “pobre cartorária rica” poderá responder.
No entanto, se engana Jannice ao pensar que intimidará o trabalho de imprensa. Muito pelo contrário. Todas as denúncias por nós recebidas contra ela serão publicadas com todos os “esses” e “erres”, como manda o bom jornalismo, goste a cartorária ou não.
Talvez, por ignorância ou absoluta falta de senso crítico, Jannice Amoras tenha faltado a aula que diz que servidor público, em razão do cargo exercido, está sujeito a críticas e ao controle não só da imprensa como também da sociedade em geral. E quando o agente estatal não prima por todas as aparências de legalidade e legitimidade no seu atuar oficial, atrai contra si suspeitas de um comportamento antijurídico condenado e reprovado pelos cidadãos.
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