O presidente do pleito quer esclarecimentos sobre utilização serviços laborais de um estagiário do parquet, em campanha eleitoral da referida chapa, bem como encaminhamento de brindes para associados “casados” com proposta de campanha. É isso mesmo, caros leitores. Estamos falando de denúncia de compra de votos em uma eleição do parquet, o fiscal da lei. Seria cômico, se não fosse trágico. Mesmo não havendo lei que impeça a doação de brindes em eleições como a da Ampep, em se tratando de Ministério Público, se não ilegal é imoral ou engorda.
No ofício enviado à chapa “União e Independência”, o promotor Licurgo Margalho diz que “…trata-se de conduta indevida de integrantes da chapa que estariam enviando, por lista de transmissão, mensagens de campanha utilizando-se, para tanto, um estagiário do MP”. No documento, o promotor anexou fotos de brindes de campanha, o que caracterizaria “abuso de poder econômico”.
E o caldo entornou nesta quarta-feira, 19, quando o estagiário da promotora Sinara Lopes Lima enviou, mensagem com propostas de campanha a um apoiador da “Ampep mais Forte”, chapa encabeçada pela promotora Ana Maria Magalhães. Consta no ofício que o estagiário fez um pedido de desculpas, porém, “…demonstrou claramente a prática de improbidade e danos ao erário qualificando o ato contra a administração pública e pratica não aceitável na campanha para as eleições desta unidade de classe a qual somos filiados e defensores de suas normas estatutárias”.
Por dever de ofício, O Antagônico deixa aberto o espaço para eventuais esclarecimentos dos citados na matéria.
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