Os advogados do ex-deputado federal Wladimir Costa ingressaram na manhã desta terça-feira, com habeas corpus no Tribunal Regional Eleitoral do Pará. Wlad está preso há 6 dias no Sistema Penal do Pará. Quem analisará o pedido de liberdade é o desembargador José Maria Teixeira do Rosário.
Ainda na manhã de terça, Rosário encaminhou o pedido à juíza Andreia Ferreira Bispo, que decretou a prisão, para que a mesma se manifeste. Assim que voltar a manifestação da magistrada, o desembargador decidirá se concede ou não a liminar de soltura do ex-parlamentar. Em seguida, José Maria do Rosário encaminha os autos ao procurador federal Alan Mansur, para manifestação.
Depois disso, em data ainda a ser marcada, o caso será analisado no plenário do TRE do Pará. O processo segue tramitando em segredo de justiça na 1° Zona Eleitoral de Belém. Preso pela Polícia Federal (PF) na quinta-feira,18, Wladimir Costa foi encaminhado ao sistema prisional na sexta-feira,18, após passar por audiência de custódia.
O ex-deputado é acusado de praticar violência política fazendo postagens ofensivas e expondo a vida privada da deputada Renilce Nicodemos (MDB-PA) em uma rede social. Renilce se pronunciou sobre o caso e afirmou, em nota, que “já vinha enfrentando há cerca de seis meses várias práticas de crime cometidas pelo ex-deputado”, como: violência política de gênero, extorsão, injúria, difamação e violência psicológica contra a mulher. O Tribunal Regional Eleitoral do Pará ordenou a retirada das postagens ofensivas, que foram a base para o mandado de prisão.
Ouvidos por O Antagônico, advogados e operadores do direito defendem que o ex-deputado deve continuar preso por conta da prática reiterada de perseguição à deputada Renilce. Outra ala, no entanto, afirma que o decreto prisional foi “desarrazoado e exagerado”, cabendo outras medidas diversas da prisão, como tornozeleira eletrônica e proibição do acusado se aproximar da vítima.
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