No caso de corpos à deriva dentro de barco, caso semelhante ao do registrado na semana passada no Pará ocorreu no Ceará. Na capital cearense Fortaleza, há três anos atrás, um barco à deriva foi encontrado com corpos sem identificação. No caso mais recente, vinte corpos foram resgatados. Já em Fortaleza foram três vítimas.
Em abril de 2021, pescadores que estavam no mar avistaram uma embarcação a deriva, a cerca de 560 milhas náuticas (pouco mais de 1 mil km) da costa da cidade cearense. Ao se aproximar, os homens visualizaram três corpos em avançado estado de decomposição, além de pelo menos 27 aparelhos celulares.
No caso ocorrido no Pará, 25 celulares também foram encontrados com os cadáveres. Durante as investigações, a Polícia Federal chegou a dar três hipóteses sobre a possível origem das vítimas: imigrantes que tentavam chegar à Europa; vítimas de tráfico de pessoas; ou envolvidos em outros tipos de delito.
O barco encontrado com corpos guarda semelhanças com as embarcações usadas por pescadores da Mauritânia, conforme apontou um porta-voz da ONG Caminando Fronteras. Documentos encontrados juntos aos cadáveres indicam que as vítimas tinham origens na Mauritânia e no Mali, segundo a Polícia Federal.
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