Nunca antes na história de Belém um prefeito teve que se esconder durante uma visita de autoridade internacional. Foi o que aconteceu na tarde desta terça-feira, 26, durante a visita do primeiro ministro da França, Emmanuel Macron, à capital paraense.
Edmilson Rodrigues, outrora endeusado pela esquerda e eleito em 2020 como o salvador da pátria e o “resolvedor” de todos os problemas de Belém, não foi autorizado a participar da comitiva que ciceroneou Macron em solo paraense. Também pudera. Edmilson deu muito trabalho ao governo do Pará e ao governo federal para evitar que Macron botasse as vistas nos lixões espalhados em 9 de cada 10 ruas da capital.
Helder Barbalho, a contragosto, teve que se unir com o próprio Edmilson na vergonhosa missão de erguer tapumes em praticamente todo o trajeto percorrido pelo primeiro ministro. E haja tapume para deixar Macron longe do mau cheiro e da podridão da gestão do “socialismo caviar”!
A situação vexatória imposta a Helder e Lula, que tiveram que levar Macron para o meio do rio Guamá (único local onde o lixo de Edmilson ainda não chegou), revela, de forma indubitável, o grande desafio que será a realização da COP 30 em Belém. Quando as portas do avião de Macron se fecharam e o primeiro ministro se despediu do Pará, Helder e Lula devem ter respirado aliviados. Pelo menos por enquanto …
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