Denúncia que aterrissou em O Antagônico afirma que enquanto todas as instituições do estado estão em dia com o repasse do abono referente ao piso da categoria de enfermagem, disponibilizado pelo governo federal, aos profissionais de enfermagem do sistema prisional do Pará, seguem amargando descaso e desrespeito, sem acesso a nenhuma parcela do piso desde maio de 2023, período em que os valores vem sendo repassado aos estados e municípios.
Apenas no mês de dezembro, diz a denúncia, foi realizado o cadastro destes servidores através da SESPA, tendo sido liberado pela primeira vez o recurso equivalente à parcela de dezembro/2023 destinado aos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem da SEAP, com previsão inicial de pagamento no início de janeiro. Desde então desencadeou-se uma sucessão de prazos descumpridos, respostas evasivas e informações não oficiais.
Na primeira semana de fevereiro, a SEAP disponibilizou, via Portal do Servidor, o contracheque referente à parcela, que agora se prorroga para o mês de março, já estando fora do prazo também, a parcela de janeiro (que também já foi liberada pelo MS via portaria). Nessa toada, a SEAP transfere a responsabilidade para a SESPA, e vice-versa. Em qual conta estaria o dinheiro, gerando juros bancários e a quem possa beneficiar, de fato não se sabe. Cabe à enfermagem, apenas o direito de permanecer calada sem ter a quem recorrer.
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