Em plena entressafra do fruto que tem a polpa como sagrada na mesa de muitos paraenses, os revendedores e também o consumidor final veem os preços alcançarem patamar estratosférico. Num vídeo (imagem abaixo) que circula nas redes sociais os revendedores destacam o preço da saca de açaí a R$ 1 mil e o balde a R$ 200, isso em pleno “Porto do Açaí”, na Av. Bernardo Sayão, em Belém.
Ali, a situação chegou a esse nível tanto pela falta, quanto pela demanda, uma vez que os pontos de revenda do produto são centenas na capital do Estado. No interior não é diferente. Em Marabá os batedores de açaí relatam estarem buscando o fruto nos estados vizinhos, com preços também nas alturas. A saca, geralmente vendida a R$ 160 no período de safra, está custando R$ 460.
Um ponto de venda, por exemplo, cobrava R$ 18 no litro ao consumidor final até a primeira quinzena de janeiro. Depois foi a R$ 20, R$ 22 e nesta semana reajustou para R$ 25. No Pará, principal produtor, o período de safra inicia em julho e se estende até dezembro, com entressafra de janeiro a junho, segundo a Embrapa.
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