Uma situação gravíssima pode trazer consequências irreversíveis para a região amazônica. Estamos falando de serviços de dragagem que estão sendo feitos no rio Tapajós , na travessia entre Itaituba e o distrito de Miritituba. Sob o pretexto de dragagem no Tapajós, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte ( DNIT), contrato a empresa RP Locações e Prestações de Serviços Portuários Ltda, pela bagatela de mais de R$ 50 milhões de reais.
De acordo com o edital, a obra iniciou em 28 de dezembro de 2023 e será concluída em abril de 2024. (faltou só ser no dia 01, dia da mentira). Uma balsa e duas PCs (pás carregadeiras), estão sendo usadas para retirar areia de um local e despejar em outro. Com efeito, o dano ambiental já é certo, uma vez que no próximo verão as praias certamente desaparecerão do cenário. O canal do rio Tapajós também será alterado, por força dos bancos de areia que serão criados pela dragagem indiscriminada.
Mesmo com a gravidade da situação, até a presente data as autoridades ambientais ainda não deram um pio sobre o assunto, que ameaça comprometer toda a bacia tapajônica. O deputado federal José Priante, que é presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados e companheiro partidário do prefeito de Itaituba, Valmir Climaco (ambos são do MDB), está se “fazendo de morto” e não se manifesta sobre a questão. Diga-se de passagem que nenhum ambientalista ou ONG não se pronunciaram sobre o caso. Veja abaixo as imagens do flagrante crime ambiental no Tapajós
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