O controverso caso envolvendo o influenciador fitness Renato Cariani, atualmente réu na Justiça de São Paulo devido à Operação Heinsberg, deflagrada pela Polícia Federal em dezembro do ano passado para desmantelar uma rede de tráfico de drogas, revelou um mercado lucrativo de “profissionais” das atividades físicas inescrupulosos, ávidos por alcançar fama e lucro rapidamente através de postagens em redes sociais.
Em Belém, a narrativa não é diferente: circula a notícia envolvendo um médico e fisiculturista que coordena uma rede de distribuição de anabolizantes dentro de academias frequentadas por indivíduos de alto poder aquisitivo. O médico, cujo registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) é datado de julho de 2023, ou seja, com menos de um ano de experiência, não possui especialidade registrada. No entanto, divulga seu trabalho de “Terapias hormonais” há muito mais tempo do que isso.
A situação se agrava devido à notória parceria do profissional de saúde com um personal trainer e nutricionista, já conhecido das autoridades, (cujo sobrenome lembra a arvore que dá noz). Este último, junto com sua namorada, foi preso em flagrante em 2022 por operar um laboratório clandestino em sua residência, destinado à fabricação de anabolizantes, sendo apelidados na época como “Casal Bomba”. E, ao que parece, ainda estão em plena atividade.
Essa organização, como pode ser denominada, frequentemente tenta retratar os anabolizantes como medicamentos seguros, associando-se a métodos de treinamento duvidosos e prometendo resultados rápidos, levantando preocupações sobre a disseminação de informações inadequadas e práticas ilegais.
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