Parauapebas. Os PMs. A Vítima. O Assassinato. A Tortura e a Expulsão



 Na última sexta-feira, 19, a Imprensa Oficial do Pará publicou portarias, assinadas pelo comandante geral da Polícia Militar, Dilson Júnior, com o licenciamento, a bem da disciplina, dos soldados Cosme Neto de Souza Medeiros e Artur Sampaio Pinheiro Martins, ambos acusados de homicídio. As portarias determinam ao Comandante do 23º BPM/CPR XIV, que revogue a cautela do Equipamento Policial Individual, bem como tome as medidas cabíveis para recolher todo o material bélico e o respectivo documento de autorização para porte da arma de fogo.

O caso – O crime que deu origem às investigações foi o assassinato de Lucas Sampaio de Oliveira, 18 anos, encontrado morto a tiros, no dia 11 de março deste ano, em uma área de mata, no bairro Montes Claros, em Parauapebas. A vítima estava desaparecida havia dois dias. Com o andamento das investigações, os acusados do crime foram identificados e tiveram os mandados de prisão solicitados e posteriormente decretados pela Justiça.

Em julgamento ocorrido nos últimos dias 25 e 26 de maio, os policiais Arthur Sampaio Pinheiro Martins e Marcelo Silva Cardoso foram condenados, respectivamente, a 24 e 16 anos de reclusão pelo envolvimento no homicídio – com emprego de tortura – de Lucas Sampaio de Oliveira e de Isael Oliveira Ferreira, além da tentativa de homicídio contra Kayky dos Santos Santiago e Francisco José da Silva em 10 de março de 2019, no município de Parauapebas. 

Além do policial militar Arthur Sampaio e do policial civil Marcelo Silva, outros dois militares também estão envolvidos no caso: Cosme Neto Sousa Medeiros e Sandro Daniel Mota Pantoja. No entanto, eles recorreram no processo.

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