A Prefeitura de Belém. O Fona. O Helder. A Hana. O Pirão e a Eleição

 


Com a aproximação das eleições municipais, crescem as apostas e palpites sobre quem será o próximo prefeito de Belém. E também crescem os rumores sobre quem será o indicado do governador Helder Barbalho para disputar com o grupo político do deputado federal Eder Mauro, até aqui despontando como favorito. 

A verdade é que Helder se ocupou muito com o interior e esqueceu de preparar um nome para brigar pela prefeitura da capital. Isso sem falar do fona Edmilson Rodrigues, que representa uma “pedra no sapato” de Helder. Como ainda não rompeu publicamente com aquele que é apontado hoje como um dos piores prefeitos do Brasil (inclusive por uma ala do próprio PSOL),  o nome do governador paraense segue associado as trapalhadas, sandices e inoperância do socialista de araque.

Caso consiga se livrar do cadáver insepulto psolista, os nomes com chances reais de êxito à disposição do governador são bem escassos. Igor Normando, primo de Helder, apesar dos evidentes esforços e dos gastos para impulsionar seu nome, não decola de jeito nenhum. Nem reza braba resolve. 

José Priante, que já é considerado candidato vitalício à prefeitura de Belém, dificilmente vai meter a cara de novo. Uma nova derrota, a exemplo do que aconteceu em 2020, quando sequer foi para o segundo turno, seria pra lá de humilhante para Priante (com o perdão do trocadilho). Zeca Pirão, o estadual aliado de Helder mais bem votado nas últimas eleições desponta como um nome razoável, mas com muitos problemas dentro de seu próprio grupo, com “fogo amigo” agindo dia e noite.

Diante de tanta escassez de prefeituráveis, esta semana as redes sociais ventilaram o nome de Daniela Barbalho, a primeira dama do estado, para disputar a prefeitura da “Mangueirosa”. Essa é, sem sombra de dúvida, a hipótese mais descabida e “fora da curva”. Isso porque “Dani”, apesar de ser carismática e bem avaliada, tem domicílio eleitoral em Ananindeua, fator que por si só já inviabiliza a candidatura em Belém. 

O fato de ser esposa do governador não impediria a mesma de concorrer à prefeitura. Afinal, estado é estado e município é município, ainda que Belém seja capital. Na seara do parentesco, o cargo de conselheira do TCE, que gerou um Quiprocó daqueles, daria muito mais combustível para minar de críticas uma eventual candidatura de Dani.  

E é nesse cenário de incertezas que poderá pintar na “parada”, segundo os analistas políticos mais atentos, uma provável dobradinha entre Hana Ghrassan, a atual vice governadora, não o ideal mas o melhor nome hoje a disposição de Helder, e Zeca Pirão, o deputado estadual recém desembarcado da Câmara Municipal de Belém. A ideia seria Hana ganhar a eleição e em seguida renunciar, deixando Pirão como prefeito e continuar mirando o cargo de governadora, a menina dos olhos da loira.   

A primeira vista parece improvável, mas, porém, contudo, seria uma saída para encarar o pleito com possibilidades reais de vitória. Afinal, a bela Hana já está com o nome na praça com o projeto de governo em 2026 de vento em popa, bastando reforçar a artilharia na capital. No tocante a Pirão, seria de bom alvitre um esforço para aparar arestas de sua “cozinha”, e dar “munição” para o ex-dirigente remista, colado com a ruiva, amanhecer na Pratinha, entardecer no Guamá e anoitecer na Marambaia, seguindo a máxima que “cobra que não anda não engole sapo”. Aguardemos o andar da carruagem que, antes mesmo do aquecimento da campanha, já atropelou e deu bicuda em muita gente, não livrando a cara de ninguém. Nem de parente!!

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