No Pará, quem cochila perde o cartão de crédito. Vejam só essa história : O corregedor geral do TJ do Pará, José Roberto Pinheiro Maia Júnior, “matou no peito” e mandou para o arquivo a Sindicância Administrativa aberta para apurar o furto do cartão de crédito do juiz Jacob Arnaldo Campos Farache. O episódio inusitado ocorreu em outubro de 2018, quando Farache atuava na comarca de Breves.
De acordo com os autos, o cartão foi supostamente subtraído da carteira do magistrado, a qual encontrava-se sobre a sua mesa de trabalho da sala do Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Breves. Com o cartão furtado foram realizadas compras on line nos estabelecimentos comerciais Mercado Pago e Casa da Mulher.
No âmbito da apuração criminal foi apresentada pelo delegado responsável pelo feito ao Juízo competente uma Ação Cautelar de Pedido de Quebra de Sigilo de Dados (processo n.º 0014895.42.2018.8.14.0010), a fim de colher informações para elucidar as circunstâncias e autoria do crime, tendo sido exarada decisão em 13/05/2019 (Id 28874549) deferindo a quebra do sigilo dos dados e solicitando informações das empresas Mercado Pago, Casa da Mulher e Banco Bradesco, bem como fora determinado que fosse oficiada a então Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior para ciência dos fatos e providências devidas.
A única informação que consta dos autos, apontando para um provável suspeito é em relação a pessoa que teria utilizado o cartão de crédito do magistrado. Trata-se de Kelle Santiene Chaves de Lima, pessoa essa estranha aos quadros de servidores e de colaboradores do TJ.
Ante o exposto, uma vez que de todo o apurado e da análise acurada dos autos, não houve possibilidade de atribuir, ao menos indiciariamente, a prática de falta funcional, pessoalmente, a qualquer servidor da Comarca de Breves, acolho o relatório final apresentado e determino o arquivamento da presente Sindicância Investigativa.” Sacramentou o corregedor.
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