O Maurício Rocha Filho. A Prisão. O Pai. As Autoridades. A Intimidação. A Irmã. O Desembargador e os R$ 3,5 Milhões
Na data de hoje, 9 de novembro, completa um ano que uma jovem de 23 anos, Luma Bony, cometeu suicídio por não suportar mais as pressões psicológicas perpetradas, de forma vil e covarde, pelo nacional Maurício César Mendes Rocha Filho, vulgo “hétero top”, que vazou imagens íntimas da jovem nas redes sociais.
Maurício, que está preso, foi condenado pela 6ª Vara Criminal de Belém, a 4 anos de prisão em regime fechado e terá que pagar R$ 100 mil à família da Luma por danos morais. “Hétero top” teve duas prisões preventivas decretadas em dois processos diferentes. A primeira divulgação de imagens íntimas da vítima e a segunda por estupro de vulnerável. Além desses dois processos que o levaram a prisão, Mauricio Filho responde a pelo menos outros 4 processos onde vítimas, a exemplo de Luma Bonny, se viram ameaçadas de terem sua intimidade exposta pelo acusado. Os casos estão tramitando na justiça.
Mas se engana quem pensa que o rapaz demonstra arrependimento ou remorso pelo que fez. Muito pelo contrário. Tanto isso é verdade que o pai do mesmo, Maurício Rocha, iniciou uma cruzada Kamikaze, processando advogado, delegadas, promotores que atuaram em processos criminais envolvendo seu filho, em uma clara demonstração de intimidação. Não escapou nem o Tribunal de Justiça do Pará. Isso porque Maurício Rocha gravou um vídeo em frente ao prédio do TJ, fazendo graves insinuações sobre a corte.
E Maurício Rocha não dispensou nem a própria família. Na justiça estadual tramita um processo onde o mesmo acusa a irmã, Claudia Cilene Mendes Rocha Coelho dos Santos, de desviar R$ 3,5 milhões referente a curatela do patriarca da família, o desembargador aposentado Jaime dos Santos Rocha, que faleceu em maio deste ano. Claudia Cilene exerceu o papel de curadora do patriarca durante 8 anos, período em que o mesmo ficou debilitado, precisando de cuidados especiais. Pelo visto, o conceito de justiça, no caso do clã Rocha, é algo muito, muito relativo, principalmente quando existe o vil metal na história. Ai, parafraseando o grande Paulinho da Viola, “quando o jeito é se virar, cada um trata de sí, irmão desconhece irmão”.
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