Segundo o presidente do IBGE, Marcio Pochmann, o próximo edital para efetivos será “o maior concurso da história em termos quantitativos”. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística tem 895 vagas autorizadas. A fala do novo gestor, que tomou posse em agosto, foi dada em entrevista à revista Focus Brasil, da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pochmann não mencionou as vagas, mas deixou evidente que o objetivo será ampliar o quadro de funcionários e repor as perdas salariais de servidores, ocasionadas nos últimos anos.
Segundo ele, o IBGE tem cerca de 11 mil servidores, porém são 4 mil servidores somente no quadro permanente e cerca de 7 mil temporários. Além disso, a autarquia soma mais de 7,5 mil cargos vagos e a situação deve aumentar com as aposentadorias.“Esse ano de 2023 é um ano importantíssimo, porque ele representa a retomada de concurso – e o IBGE vai fazer o seu maior concurso da história em termos quantitativos, e optou inclusive por fazer parte de um Concurso Unificado Nacional, que o Governo Federal, com o Ministério de Gestão e Inovação, está realizando”, disse o presidente.
A fala do presidente abre brechas, ainda, para a utilização de um cadastro de reserva e aproveitamento de mais aprovados, além das vagas imediatas, durante o prazo de validade. Afinal, se o intuito é realizar “o maior concurso da história em termos quantitativos”, é possível que muitas convocações devam ocorrer. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística optou em aderir ao Concurso Nacional Unificado e vai preencher todas as 895 vagas por meio do CNU. O presidente Marcio Pochmann falou sobre os motivos para a adesão da autarquia à proposta de unificação dos concursos autorizados este ano.
“Nós acreditamos que o IBGE colaborará no êxito deste concurso unificado, pois ele cumpre a missão de democratizar o acesso às vagas federais. Além de criar um processo inovador de seleção padronizada, com melhor distribuição e segurança das provas”, disse.
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