O SINJOR do Pará. A Eleição. A Justiça do Trabalho. Os 10 Empresários. A Primeira Audiência



 A chapa 01, Renova Sinjor, que disputa a eleição para compor a nova diretoria da entidade para o triênio 2023-2026, ingressou esta semana no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, com pedido de anulação de ato da comissão eleitoral por violação do estatuto da entidade. A primeira audiência sobre o caso foi marcada para o dia 21 de novembro.

Na Ação, a chapa pede que a justiça anule o deferimento da candidatura de Simone Cristina Arrifano Romero, Eraldo Paulino Rodrigues Júnior, Nielson de Jesus Bargas, André Marcio Mardock Demosthenes, Anderson Luís Araújo da Silva, Max André Costa Corrêa, Elias Castro Soledade, Karina da Silva Sousa Pinto e Elias Santos Serejo, componentes da chapa “Sempre na Luta”, todos com CNPJ registrados na junta comercial do Pará, estando na condição de empresários, o que é expressamente vedado pelo estatuto do Sinjor.

Além da anulação da candidatura dos 9 membros da Sempre na Luta, a chapa 01, Renova Sinjor, pede que a mesma medida seja aplicada ao presidente da chapa da situação, Vito Ramon Gemaque, uma vez que o mesmo, no ato de inscrição da chapa Sempre na Luta, ocupava cargo de direção na prefeitura municipal de Belém. O estatuto do Sinjor do Pará estabelece que aqueles que exerçam cargo de chefia ou direção em órgão público não podem participar do quadro da direção da entidade.

No tocante a questão relativa a empresários, a comissão eleitoral já havia impugnado 4 membros da Chapa 01 Renova Sinjor, que foram substituídos. No entanto, a comissão não utilizou a mesma régua com a Sempre na Luta, entendendo que os 9 nomes impugnados, apesar de possuírem CNPJ, não atuariam na condição de empresários. Quanto a Vito Gemaque, a comissão eleitoral acatou a prova apresentada pelo presidente do Sinjor, ou seja, um Decreto onde Gemaque é rebaixado de cargo. O curioso é que o decreto foi assinado pelo prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, três dias após a Renova Sinjor impugnar a candidatura do presidente da Sempre na Luta. 

“São dois pesos e duas medidas. Entendemos que ambas as decisões da comissão eleitoral foram parciais e casuísticas, por isso resolvemos bater às portas da justiça”. Diz o jornalista Evandro Corrêa, que encabeça a chapa Renova Sinjor.

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