O CNJ. O Relatório. Os Tribunais Trabalhistas. Os Cinco mais Eficientes. O TRT 8 na Lista



 Ao reunir dados gerais da atuação do Poder Judiciário, o relatório Justiça em Números 2023, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), apontou o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP) entre os cinco tribunais trabalhistas mais eficientes do país. Segundo o documento, o TRT-8 alcançou 100% de produtividade no Índice de Produtividade Comparada (IPC-Jus), que avalia a produtividade e eficiência dos tribunais do mesmo ramo de Justiça. Confira o relatório completo aqui.

Na sua 20ª edição, o relatório Justiça em Números consolida o TRT-8 como o único a ter este resultado entre os TRTs de porte médio da Justiça do Trabalho. Para o chefe da Divisão de Estatística e Ciências de Dados do TRT-8, Paulo Rodrigues, alcançar 100% no IPC-Jus é a comprovação de que a Justiça do Trabalho da 8ª Região produz mais, em quantidade de processos baixados, com menos recursos e insumos, como recursos financeiros, dados de pessoal, casos novos e processos pendentes de baixa.

“É um tribunal que serve de referência para os outros tribunais do mesmo ramo de Justiça, e esse resultado vem do esforço conjunto de todas as pessoas que compõem a força de trabalho do TRT-8: magistrados, magistradas, servidores, servidoras, estagiários, estagiárias, terceirizados, terceirizadas e aprendizes”, complementa.

O Índice de Produtividade Comparada é avaliado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e tem o objetivo de verificar a produtividade e a eficiência dos tribunais do mesmo ramo de Justiça, independentemente do porte, pois considera o que foi produzido a partir dos recursos ou insumos disponíveis para cada tribunal. Quanto maior o valor, que varia de 0 a 100%, melhor o desempenho. 

O IPC-Jus também serve como pré-requisito para a criação de cargos e de Varas do Trabalho e garante pontuação máxima na premiação do Prêmio CNJ de Qualidade. O índice avalia a produtividade de magistrados (as) e servidores (as), a despesa total do tribunal e a taxa de congestionamento líquida, que mede o percentual de processos que não foram baixados comparativamente ao total tramitado em um ano, excluídos os processos suspensos, sobrestados ou em arquivo provisório.

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