O Tribunal do Juri. O Policial Penal. A Sucata. A Execução. O Promotor e a Absolvição



 Jurados do 1º Tribunal do Júri de Belém, presidido pelo juiz Edmar Silva Pereira, concordaram com o entendimento do promotor de justiça Gerson Daniel da Silveira e votaram pela absolvição de Cleyton Freire Santos, 38 anos, policial penal e dono de comercio de Sucata “ACM Chumbo”, acusado de matar a tiros Alex de Oliveira Santos, 25 anos, e lesionar Érico Iolando de Oliveira Santos, 34 anos, irmãos que trabalhavam com materiais colhidos nas ruas e vendiam para reciclagem. 

No entendimento do promotor Gerson Daniel Silva da Silveira, o crime foi praticado por outra pessoa que não estava de capacete, mas boné preto e blusa branca na garupa da moto de um condutor que trajava blusa preta e capacete. O promotor considerou que Érico Iolando, irmão da vítima, atingido no braço pelo disparo de arma de fogo, viu a pessoa que efetuou os disparos, entre outros elementos,  e não apontou a culpabilidade do réu. A defesa do acusado, promovida pela advogada Julianne Espírito Santo Macedo e pelos advogados Leandro Alcides de Moura Moura, reforçou o entendimento da promotoria de negativa de autoria, requerendo a absolvição do policial penal.

Durante o júri foram ouvidas três testemunhas de acusação, entre elas Érico Iolando, que ficou ferido no evento, uma irmã e o pai da vítima. Érico confirmou que foi o réu que, em março de 2022, efetuou disparos que mataram o irmão e lhe causaram sequelas até hoje. Momentos antes o acusado os teria abordado e proibido que ambos passassem pela rua onde tem o negócio de sucatas, na travessa Paulo Freire, bairro de Águas Negras, distrito de Icoaraci, em Belém.

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