O Massacre de Pau D’Arco. Os Oficiais. O Decreto e a Anulação do Conselho



 O Diário Oficial de sexta-feira,11, traz um decreto, assinado pelo governador Helder Barbalho, anulando, parcialmente, o Conselho de Justificação instaurado para apurar faltas funcionais cometidas pelo Tenente Coronel Carlos Gonçalves de Souza e o 2° tenente Rômulo Neves de Azevedo. Os dois oficiais são acusados de participação direta no episódio que ficou conhecido como “A Chacina de Pau Darco”.  Em 2017, a Corregedoria Geral da Polícia Militar do Pará instaurou Inquérito Policial Militar para apurar a atuação dos dois oficiais quando de operação de apoio a uma solicitação da Delegacia de Conflitos Agrários.

Durante a operação, desencadeada para cumprimento de mandados de prisão de posseiros que se encontravam em área reservada da fazenda Santa Lúcia, localizada no município de Pau D’ Arco, no sul do Estado, a PM chegou atirando ao local do conflito, provocando a morte de 10 posseiros. Foi um dos maiores massacres da história em conflitos rurais. Nenhum integrante da tropa da PM foi sequer ferido. Investigação do Ministério Público e da Polícia Federal caracterizou o episódio como um massacre.

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