O Antagônico recebeu graves denúncias envolvendo servidores da Cadeia Pública de Parauapebas. Segundo o relato, um policial penal assina folha de ponto como se estivesse no plantão, porém, só trabalha de segunda a sexta-feira de 08:00hs à 17:00hs. O referido PP, com anuência do diretor da unidade, estaria assinando o plantão extraordinário, como se trabalhasse 12 horas extras.
Ainda segundo a denúncia, existe na cadeia a venda de venda de 4/horas, quando o servidor não se apresenta em seu posto porque pagou outro para tirar seu horário. Com efeito, existem casos, segundo a denúncia, de servidores que tem ficado meses sem pisar na unidade porque trocaram ou pagaram plantão.
A folha de ponto, que deveria servir para evitar fraudes, é assinada por colegas, dificultando o controle dos plantões. Dentre os faltosos espertalhões estariam PPs e agentes oriundos da Bahia, Tocantins, Minas Gerais, Maranhão e Pará.
E não é só isso: o tráfico de influência estaria “correndo solto na unidade”, com profissionais de saúde passando informações para familiares de presos e recebendo dinheiro da família. A denúncia também relata denúncias falsas ao MP sobre agressões de presos por parte de policiais.
A denúncia também relata que um policial penal teria pago R$ 300 reais para ter relação sexual com uma técnica de enfermagem. A denúncia encerra narrando que a viatura da cadeia de Parauapebas estaria sendo utilizada como uber e carro particular, sendo que os servidores utilizam a mesma para compras e até mesmo como Disk Pizza. O Antagônico aguarda posicionamento da SEAP e da direção da Cadeia Pública de Parauapebas.
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