Um avião modelo Boeing 777 levou 155 touros brasileiros para a África. Os animais são da raça indiana guzerá e fazem parte de um lote com 312 espécimes que estão sendo enviados vivos para o Senegal, na África. A carga tem a missão de promover o melhoramento genético em rebanhos do Senegal. O avião que transporta os touros brasileiros tem baias, em vez de poltronas.
Os animais embarcaram pelo Aeroporto de Viracopos, em Campinas, interior do Estado de São Paulo. “Ninguém nunca reuniu tantos touros guzerá, principalmente puros de origem, registrados, e para a melhoria genética, de reprodução”, disse, à revista Globo Rural, Cristiano Lima, diretor-presidente da GBC Internacional. Pioneira, a empresa atua há 23 anos com a exportação de animais vivos para o oeste da África.
Em 2015, a empresa começou a atender um programa do governo senegalês para melhorar o rebanho local. A escolha pela raça ocorreu em razão da resistência da raça guzerá. Ela tem origem em áreas desérticas da Índia. As exportações para o melhoramento genético é um ramo expressivo do agronegócio brasileiro. Considerando somente bovinos e bubalinos, o Brasil faturou quase US$ 200 milhões em 2022.
Quase 20 nações importaram bovinos e bubalinos vivos do Brasil em 2022, a lista se estende por América, África, Europa e Ásia. Os destinos incluem desde o vizinho Paraguai até o longínquo Bangladesh. Além do uso do avião, como no caso do envio dos touros brasileiros ao Senegal, as remessas também ocorreram por transporte marítimo e terrestre.
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