O Antagônico teve acesso e publica, no final desta matéria, vários áudios captados em uma reunião na Santa Casa de Misericórdia, onde o presidente da Fundação, Bruno Carmona, faz afirmações graves sobre como devem proceder os médicos residentes.
Até pouco tempo atrás, não existia analgesia de parto na Santa Casa, procedimento para aliviar a dor. E esse é o ponto. Bruno Carmona decidiu, a bel prazer e por sua conta e risco, implementar o programa de analgesia de parto na FSC, isto sem treinamento da equipe de anestesia.
Apenas foi informado à equipe que atua no centro obstétrico que quem ficaria responsável pelas analgesias de parto seriam os residentes de anestesiologia do terceiro ano, lotados na Santa Casa.
A questão é que não se pode responsabilizar um residente, que obviamente ainda está em treinamento, por uma função que é de um anestesiologista formado. Na prática é dar poderes a um estagiário para, atuar, sem supervisão, em um procedimento cirúrgico.
As parturientes que se cuidem, uma vez que Bruno Carmona, de uma canetada só, está colocando em risco as vidas de mãe e filho. E a situação se revela preocupante uma vez que é voz corrente nos corredores da Santa Casa que Carmona orienta, sem nenhum temor, que os residentes devem, pasmem, treinar analgesia de parto nas gestantes, mesmo sem a presença do anestesiologista de plantão.
Uma fonte de dentro da Santa Casa afirmou a O Antagônico que, na verdade, Bruno Carmona quer economizar mão de obra, incorrendo em risco de vida para pacientes.
“Ele usa o residente, que não custa nada, para fazer o serviço que deveria ser do anestesista formado“.
Diz a fonte. Ouça os áudios clicando no link https://oantagonico.net.br/a-santa-casa-a-anestesia-no-parto-os-residentes-e-os-riscos-para-mae-e-bebe/
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