A Empresa. Os Irmãos. O “Furo no Caixa”. Os Shoppings. A Violência Doméstica. A Briga de Cachorro Grande
Em fevereiro de 2015, o ex-sócio de uma grande empresa Status e atual acionista de dois grandes shoppings centers de Belém foi alertado pelo gerente financeiro do grupo sobre um grande “furo” de caixa na contabilidade. O “furo” fazia referência aos distratos de apartamentos vendidos naquele ano.
Como era diretor financeiro, o empresário, muito conhecido no meio, pediu explicações plausíveis ao pai e aos irmãos, também sócios da empresa, que saíram pela tangente. Com a pulga atrás da orelha, o empresário, cujo nome lembra um grande imperador romano, apresentou sua carta de saída da firma e, consequentemente, um pedido de levantamento de haveres.
A empresa convocou então uma assembleia extraordinária, provocando a exclusão do ex-sócio, com o compromisso de levantamento e pagamento de haveres em um prazo de 60 dias, promessa jamais cumprida, sendo mera medida protelatória para não pagar o sócio dissidente.
No final de 2016, um dos irmãos, cujo nome faz alusão ao comercial da “bonita camisa”, ingressou com uma ação revocatória para cassar o direito do irmão “imperador” como sócio da empresa. Como a juíza do caso indeferiu o pedido, a mesma passou a sofrer pressões sistemáticas por parte da empresa. Processada, a magistrada ganhou em todas as instâncias no TJE do Pará. Porém, a empresa recorreu em Brasília.
Atualmente, o irmão “escanteado” segue aguardando por uma proposta de acordo formal ou uma decisão da Justiça do Pará. Extrajudicialmente, os demais sócios desconstruíram a imagem no irmão, o acusando de ser violento e de estar “faltando com a verdade” sobre o ocorrido nos processos. Tudo para manter a imagem de empresários celibatos aos olhos da sociedade paraense e aos investidores.
O que se diz é que a imagem de bom moço de um dos irmãos vem caindo por terra após sua esposa, uma promotora de justiça, registrar, contra o marido, um Boletim de Ocorrência Policial por entrar com uma ação de Violência Doméstica. O processo tramita em segredo de justiça.
O curioso dessa história é que a grande maioria dos personagens é frequentadora do Centro Espírita Jardim das Oliveiras. Trocando em miúdos, uma mistura explosiva jorrando faíscas de contradição, com fartas pitadas de ambição. O Antagônico tenta obter cópias dos processos (os que não tem segredo de justiça) para dar nome aos personagens. Aguardemos …
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