O castelo está ruindo. O onipresente Bruno Carmona, presidente da Santa Casa de Misericórdia não é mais supervisor do Programa de Residência Médica em anesteseologia da Universidade do Estado do Pará. A comunicação de renúncia, assinada por Carmona, foi enviada ao reitor da UEPA, Anderson Nunes Chagas, ao coordenador da COREME da UEPA, Alberto Tolentino, ao superintendente do Hospital Porto Dias, Rômulo Nina, ao secretário da COREME da UEPA, Masaaki Brasil e à secretária da CODEME do Porto Dias, Débora Barros.
No documento, Bruno tenta minimizar a crise ao qual é protagonista, justificando que a renúncia se dá “pelas mudanças ocorridas no corpo clínico de médicos anestesiologistas do HPD entendendo que a medida resguarda a autonomia de ambas instituições em seguir adequadamente com a formação dos médicos residentes na especialidade sem conflito de interesse”.
Com a devida vênia, no quesito “conflito de interesse” não é bem assim: Isso porque até as pedras sabem que onde tem Sampa tem residentes tutelados por Carmona. Tanto isso é verdade que a Sampa, empresa a qual Bruno é sócio, saiu do Porto Dias junto com os residentes. Quer mais conflito de interesse ?
E ainda tem mais. Bruno Carmona, cuja gestão na Santa Casa de Misericórdia está no “olho do furacão” de um escândalo sem precedentes, envolvendo manipulação, perseguição a servidores, favorecimento, cartas marcadas e nepotismo, começa a perder espaço e poder.
Além de ser “limado” do Porto Dias, Carmona também não é mais responsável pelos residentes do 2° e 3° anos da Santa C
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