A Comissão Nacional de Residência Médica, vinculada ao MEC, desembarca em Belém para dar andamento a investigação envolvendo a Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP). Os anestesistas Tábata Barros, Jamille Helmer, Bruno Santos e Yana Cardoso serão ouvidos nesta segunda-feira, 17. Os quatro, que são médicos residentes fizeram graves denúncias envolvendo a gestão de Bruno Carmona, presidente da Fundação. Os profissionais chegaram a ser afastados, mas, devido a grande repercussão do caso, a Santa Casa voltou atrás e reintegrou os mesmos.
No tocante a Bruno Carmona, sobram denúncias contra o atual gestor da Fundação Santa Casa. O que se diz é que as premiações outrora recebidas pela gestão, não passam de pura farsa. A verdade é que a Santa Casa de Misericórdia do Pará está submersa em um “mar de lama”, onde pacientes tem que se humilhar para conseguir uma simples consulta. O chão dos corredores da Fundação só é limpo e encerado quando tem visita da vigilância sanitária ou vistoria do ONA. O teatro dura só um dia. Depois o circo é desarmado e tudo volta a ser como dantes, no quartel de Abrantes. Quem trabalha no setor sabe do que estamos falando.
Mas como desgraça pouca é bobagem, aqui vai mais uma “pérola” envolvendo Bruno Carmona: No último dia 17 de abril, o presidente da FSCM firmou um acordo de cooperação técnica com a Fundação Carlos Gomes. O objeto do acordo seria a promoção ao desenvolvimento, mediante a mútua cooperação entre Santa Casa (hospital) e Fundação Carlos Gomes (escola de música), nos programas, projetos e atividades de ensino, pesquisa de extensão voltados ao estágio supervisionado em musicoterapia do instituto Carlos Gomes.
Mas qual o problema em firmar um acordo de cooperação ? Não teria nenhum se não estivesse na história a professora de música Jade Norat Guilhon de Moraes. Esta moça, pasmem, é casada com a irmã de Bruno Carmona, a médica Bruna Carmona. É isso mesmo !! Vende o frango e come o frango!!
E tem mais: No apagar das luzes do mês de março, o presidente da Santa Casa nomeou a própria prima, Isa Mendes Moreira, em um cargo de diretoria. Ocorre que a jovem estudante de medicina, de apenas 19 anos, não dá as caras no hospital. Trocando em miúdos, trata-se de mais uma “turista” do clã Carmona. Mas assim…
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