O Pinheiro & Mendes. O Tráfico de Influência. A Denise. A Casa Civil. O Salário de R$ 5.644. A Prefeitura e o Contrato de R$ 336 Mil
Salta aos olhos a desenvoltura e influência da advogada, sócia majoritária do escritório Pinheiro & Mendes, que assina ações na justiça, insistindo para ver retiradas matérias publicadas em O Antagônico. Estamos falando de Denise Pinheiro Santos Mendes, não por acaso esposa do, até aqui, presidente do Igeprev, Ilton Giussepp. Os outros advogados que embarcaram na “onda da censura velada” são Diogo Cardoso Silva, Paulo Victor Azevedo Carvalho, Marcio Augusto Marques de Azevedo, Bianca Cartagenes Saraiva e Paula Cristina Rodrigues Gomes. Sobre esses ilustres causídicos falaremos em próximas matérias.
Voltemos, pois, a Denise Mendes. Esta senhora, além de ser sócia no escritório do marido e representá-lo em ações judiciais é, pasmem, contratada do governo. É isso mesmo. Vende o frango e come o frango. A advogada, que nas peças contra O Antagônico, quase todas com o mesmo texto, se apresenta como “paladina da justiça”, revoltada com os “ataques” e “calúnias” assacadas contra o impoluto Giussepp, está, acreditem os leitores, lotada na Casa Civil do governo do Pará, recebendo, caladinha, todo santo mês, o “gordo” salário de R$ 5.644 reais, como assessora especial II.
Diga-se de passagem que a contratação de Denise é passível de discussão na OAB Pará, uma vez que, por óbvio, sendo sócia administradora de escritório de advocacia, não poderia receber DAS. Das três uma: se não é ilegal é imoral, ou engorda. E não é só da Casa Civil que a moça recebe. Recentemente o escritório Pinheiro & Mendes firmou contrato com a prefeitura de São Miguel do Guamá, não por acaso prefeitura do MDB, no valor de R$ 336 mil reais, (R$ 28 mil mensais).
O objeto do contrato, assinado pela esposa de Giussepp e pelo prefeito de São Miguel do Guamá, caros leitores, é a “contratação de empresa especializada em relações institucionais e governamentais (RIG), programas de compliance, elaboração de planejamentos estratégicos e relação de auditoria”. E é ai que a conta não fecha. Denise não apresentou, no ato do contrato, nenhum comprovante de compliance, juntando, como se prova de especialização fosse, uma nomeação como representante regional da Associação Brasileira de Relações Institucionais -ABRIG, datada de 03 de agosto de 2022. A nomeação, apesar de estar assinada pela presidente da entidade Carolina Amaral Venuto, não é, nem de longe, uma comprovação de especialização em compliance.
O curioso, e afrontoso, é que um dos advogados do Pinheiro & Mendes apresentou certificado de especialização em compliace, do qual falaremos em outras matérias futuras, emitido, pasmem, pelo Igeprev, onde não por acaso o marido da sócia do escritório é presidente. Durma-se com um barulho desses.
E a advogada ainda quer mais. Tanto que se inscreveu na lista dos advogados concorrentes a vaga de juiz do TRE, onde estão na disputa outros 17 advogados. Trocando em miúdos, se o evidente tráfico de influência deixar, ela vai querer disputar o governo em 2026!!
Comentários
Postar um comentário