A nebulosa história envolvendo os concursos do TCM do Pará, agora sob investigação do Ministério Público, ainda vai longe. E a coisa só piora. Vejam só. Isso porque entre os mais de 10 mil inscritos um nome, em especial, chama a atenção e salta aos olhos: o de Raphael Maués Oliveira, genro da ex-presidente Mara Lúcia Barbalho. Raphael fez 3 inscrições no concurso, uma para técnico de controle interno, outra para auditor de controle interno e a terceira, a mais “gorda”, para conselheiro substituto.
E não é só isso. Em duas inscrições, para auditor e para técnico de controle, Raphael teve a “pachorra’” de pedir isenção do pagamento da taxa, diferente dos demais mortais. Vale ressaltar que Raphael foi chefe do setor jurídico do TCM, ficando, por óbvio, a frente do processo de contratação da empresa Consulpan, agora investigada pelo MP, organizadora do concurso.
E ainda tem o mais grave: Para conselheiro substituto, Raphael se inscreveu como de cor parda, na cota racial de negros. É muito abuso !! Isso faz lembrar uma história recente da crônica política baiana. Nas últimas eleições para governador, ACM Neto liderava todas as pesquisas e estava convicto que ganharia no primeiro turno.
Ele só não contava com um erro “crasso” cometido no ato de registro de candidatura, quando se declarou de cor parda, isso para favorecimento da cota e receber mais verba do fundo partidário. Deu com os burros n’água. O eleitor não perdoou a manobra e a ACM Neto perdeu no primeiro turno. Coisas da política e do jogo do poder !!
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