A Porte Engenharia. A Supermix. O Acidente. Os Veículos Avariados. O Descaso e a Impunidade



Um acidente ocorrido no dia 08 de fevereiro deste ano, envolvendo as empresas Porte Engenharia e Supermix Concretos ainda vai dar muito “pano pra manga”. O sinistro aconteceu não João Balbi, na esquina com a Generalíssimo. No local está sendo construído, pela Porte Engenharia, o edifício Lisse. Na data do fato, a bomba de um dos caminhões da obra entupiu jorrando, para a via pública, grande quantidade de concreto usinado (cimento com água, areia, brita e aditivos), atingindo vários veículos de passeio que passavam por ali. Isso em pleno fim de tarde. 

De acordo com transeuntes e motoristas, no momento do acidente, que durou pouco mais de um minuto, o pânico foi geral, com correria de pedestres e motoristas sem visibilidade nenhuma. Cerca de oito veículos foram atingidos.O desfecho da história teria um final feliz se as empresas, Porte e Supermix, tivessem arcado com os danos causados aos donos de veículos. 

Segundo apurou O Antagônico, no dia do ocorrido o senhor Ubirajara Augusto, que se identificou como gerente da Supermix, disse que a empresa pagaria os prejuízos, encaminhando os motoristas para o lava jato Fórmula, para lavagem. Ocorre que após a lavagem, o lava jato informou aos motoristas que os carros precisariam de pintura.

Ainda de acordo com o levantamento feito por nossa reportagem, a Supermix solicitou os documentos dos veículos, no dia 10 de fevereiro, para envio à seguradora. No dia 13 foram feitas as vistorias, presenciais e virtuais. Como se não bastasse os dias parados, no dia 23 de fevereiro a seguradora informou a cada uma das vítimas que foram indeferidos os pedidos de reembolso, com a alegação de que “não houve colisão entre os veículos da Supermix com os carros que sofreram danos”. Durma-se com um barulho desses !!

No dia 24 de fevereiro, após muita insistência, a matriz da Supermix, em Minas Gerais, solicitou às vítimas orçamentos de três oficinas, o que foi providenciado pelos donos de veículos. Mesmo assim, até a presente data os carros estão sem possibilidade de tráfego, e nenhuma das empresas arcou com os prejuízos causados.

Segundo uma das vítimas, a Porte Engenharia e seu proprietário, Ernani Guilhon, estão sendo omissos, uma vez que se limitam apenas ao “jogo de empurra”, afirmando que a responsabilidade é da empresa Supermix. Pelo visto, o caso vai parar na justiça. Em pesquisas na internet, se constata que a empresa Supermix, que possui 120 filiais espalhadas no Brasil, tem contra si várias ações semelhantes, a maioria sem solução. Recorrer a quem ?? 

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