Parauapebas. O Darci Lermen. Os Rolos e Pepinos. As Fraudes. O MP e a Investigação



 O prefeito de Parauapebas, Darci Lermen, está convicto que já se livrou dos problemas com a justiça. Ledo engano. O Ministério Público, que conseguiu afastar Lermen do cargo, no ano passado, prepara “chumbo grosso” para 2023. Motivos não faltam. O gestor está mais sujo do que pau de galinheiro, se segurando em um verdadeiro barril de pólvora e mar de lama que se tornou a sua gestão. Para muitos, Lermen é o “Edmilson com dinheiro”.

Quando foi afastado no ano passado, pelo juiz Lauro Fontes, Darci já estava enrolado “até o pescoço”, com a gestão, cujo número de contratações nos primeiros quatro meses de 2022, ultrapassaram 18.000% (dezoito mil por centro).

Ao longo de quatro meses os órgãos do Poder Executivo de Parauapebas contrataram cerca de 6.900 pessoas, contra 183 desligamentos, apenas do tipo ‘servidor temporário’. “não se vê motivo ou necessidade excepcional capaz de justificar a excessiva contratação temporária de pessoal.” Pontuou o juiz na decisão.

O descalabro público é tão grande que para cada 1 agente de saneamento concursado existem outros 202 contratados na gestão do atual prefeito. Além disso, existem irregularidades de todas as formas, como vínculos com menores de 18 anos; pessoas ganhando abaixo de um salário mínimo; e 192 contratados ganhando mais do que o teto, com remunerações em torno de R$ 50 mil.

Em conversa de pé de ouvido com O Antagônico, um promotor de justiça adiantou que nos próximos meses Parauapebas “irá tremer”. Aguardemos!

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