O CredCidadão. O Braselino. A Suellen Paiva. O Roosevelt. A Fidelidade e as Nomeações



 Mal sentou na cadeira da chefia do Núcleo do CredCidadão, prêmio de consolação após uma vexatória votação para deputado, o ex-presidente do Banpará, Braselino Assunção, já mostrou a que veio. Chamou atenção, na edição do Diário Oficial do Estado do último dia 13, o “trem da alegria” comandado por Braselino, com nomeações de funcionários e ex-funcionários do Banco, de sua estrita confiança, para a composição do alto escalão da estrutura do Núcleo. Até aí nada que todos na gestão do Barbalho não façam.

O ponto fora da curva, no entanto, se deu por conta de duas nomeações em especial : Suellen Lony da Silva Paiva, como diretora e Roosevelt Nogueira Gama de Souza., como coordenador. Para quem não lembra, Suellen é uma ex-funcionária do Banco que foi demitida por justa causa, após um PAD que apurou malversação de valores na Agência Icoaraci. Diga-se de passagem que  sua demissão foi assinada pelo próprio Braselino, em um caso que ficou célebre entre o quadro funcional. Já Roosevelt, ou Gama, como era conhecido nos corredores do Banpará, era motorista da presidência da instituição na gestão de Braselino. E não é só isso. Roosevelt trabalhou como motorista particular do candidato Braselino durante sua campanha eleitoral.

O que se diz nos corredores palacianos é que apesar do desempenho pífio nas urnas, Braselino ainda continua com um passe valorizado, considerando sua árvore genealógica, incluindo a sua irmã, a atual presidente do TJPA Nazaré Gouveia, seu tio Domingos Juvenil (irmão de sua mãe), velho cacique político do sudoeste paraense, e o primo Ozório Juvenil ex-deputado, que também compõe o ato escalão do segundo governo de Helder Barbalho, chefiando a Auditoria Geral do Estado.

Do mesmo modo, como sabem até os caixas eletrônicos do Banpará, o ex-presidente ainda continua exercendo sua influência em vários setores do banco. Não é do nada que é creditado a Braselino, toda a movimentação que resultou no afastamento da presidente Ruth Pimentel e do diretor financeiro Vando Ferreira, estagnando toda a administração da instituição.

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