A Sespa. A Farra das Diárias. A Milvea. O “Princeso”. A Dorileia. As Siamesas. O Senhor Certinho e o Gringo
O Antagônico recebeu grave denúncia,(mais uma), envolvendo a Secretaria de Saúde do Pará, SESPA. Desta feita envolvendo vários diretores e funcionários. A diretora de Vigilância Sanitária, Milvea Carneiro, estaria promovendo um verdadeiro festival de diárias, tudo com as bençãos e beneplácito do auto escalão. O esquema das diárias, segundo a denúncia, funciona com a os chefes das divisões, que disparam pedidos de diárias para várias atividades.
A farra das diárias, segundo a denunciante, envolve tanto a diretora quanto os servidores mais próximos da mesma. “Além da diretora, tem o namorado dela, o agente administrativo conhecido como o “princeso” da diretora, que ninguém ousa contrariar porque ele usa o namoro com a diretora pra retaliar os desafetos, em especial quem sabe de “segredos de alcova”. Diz a denúncia questionando se teria a digital da namorada na aprovação do “princeso” no PSS, sendo que o mesmo terias contra si boletins de ocorrência registrados na polícia.
Além do namorado da diretora, prossegue a denúncia, tem a nutricionista Dorilea e a farmacêutica Lilian Kato; conhecidas como siamesas, apelido sugestivo porque além de sempre “viajar” juntas, seriam fieis escudeiras e operadoras de perseguições da diretora contra seus desafetos. “Lilian Kato estava em diárias para o Marajó com o objetivo de realizar capacitação para batedores de açaí, mas estava realizando fiscalizações em farmácias para perseguir seus desafetos. A viagem está publicada no DOE.”
Assédio
Assédio moral e perseguições, diz a denunciante, fazem parte do cotidiano da repartição. “Qualquer um que ouse contrariar essas pessoas (senhor Gilson, senhora Dorilea, senhora Lilia Kato, senhora Maria e os demais asseclas), em especial a diretora, sofre retaliação quase que imediata, mas ela age pelos bastidores, como se as decisões não emanassem dela.”
Ainda de acordo com o relato enviado a O Antagônico, o chefe da Divisão de Produtos, o veterinário Milton, não cumpre suas obrigações, trocando o batente pela faculdade de direito. “Tem também o engenheiro, o senhor Higor, chefe da divisão de estrutura; que também passa o mês “viajando”; além de alguns técnicos de enfermagem temporários, tal como: a senhora Maria, essa nem pra trabalhar aparece; o senhor Nilson, que também pouco se vê pelo setor.
Outros técnicos de enfermagem também participavam do festival, mas por atrito com o namorado da diretora foram remanejados para outro setor.” Diz a denunciante citando também a senhora Ethyene, expulsa do setor de transporte, não se sabe por qual motivo: O marido de Lilian Kato, de prenome Simão, alcunhado de “senhor certinho”. Os dois últimos viajam juntos, em “lua de mel”, com diárias custeadas pelo contribuinte.
“No esquema de viagens, em especial das ações de inspeção de palmito e para alguns municípios escolhidos pela diretora, estão listadas várias pessoas, entretanto somente alguns viajam, outros ficam em solo belenenses, aproveitando inclusive pra reformar compartimentos das suas casas. A própria diretora, por muitas vezes, consta nos processos de diária, porém ainda aproveita e vai passear na terra natal dela, até mesmo utilizando automóveis descaracterizado da SESPA, que ela permite que o filho dela dirija. Fato esse que chegou ao conhecimento da alta gestão, mas foi abafado, por influência dela junto ao secretário adjunto.”
A denúncia finaliza citando o servidor o agente de vigilância Mesquita e o servidor conhecido como “gringo”, sendo que os dois seriam descarados quando o assunto é propina. “Os cifrões piscam em seus olhos.”
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