O Beto Faro. A Empresa. Os Tickets . O Grupo de WhatsApp do Igeprev. A Compra de Votos. O MPE e o Pedido de Cassação





 O Antagônico publica, com absoluta exclusividade, que o Ministério Público Eleitoral do Pará, através do procurador Alan Mansur, representou na noite desta terça-feira, 20, pedindo a cassação do registro do senador Beto Faro, por compra de votos nas eleições do 1º turno. 

O processo está em sigilo. Porém, uma fonte relatou a O Antagônico que a compra de votos envolve uma grande empresa que tem contratos com o governo do Pará e um grupo de WhatsApp do Igeprev. O encontro entre os diretores da empresa e o candidato Beto Faro teria acontecido no Bancrévea. Em seguida uma reunião aconteceu na sede da empresa.

Na reunião, os diretores da empresa teriam proposto a Beto Faro a compra de votos através de Tickets Alimentação. A promessa foi de aumentar a votação de Beto de 500 a 800 mil votos. A conversa no escritório da empresa foi toda gravada por um dos participantes, que fez a denúncia no Ministério Público Eleitoral. 

A gravação já foi periciada pela Polícia Federal.  A diferença entre Beto Faro e o 2º colocado, Mário Couto, foi de pouco mais de 200 mil votos. Nos próximos dias O Antagônico publica mais detalhes sobre a representação do MPE contra Beto Faro, Josenir Gonçalves Nascimento e Leny May da Silva Campelo. O número do processo é 0602661-35.2022.6.14.0000. Caso Beto Faro tenha o registro cassado, Mário Couto assume o mandato até a realização de nova eleição. 

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