Jader. A Investigação da PF. A Manobra. O Toffoli e os Embargos Rejeitados


 O ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, não quis saber de conversa e rejeitou, na tarde desta quinta-feira,01, os embargos de declaração apresentados por Jader Barbalho, que pretendia suspender a decisão do próprio ministro, que determinou a continuidade das investigações da Polícia Federal no caso da chamada “Máfia das OSs”, que tem no rol de investigados o governador Helder Barbalho e o irmão dele, Jader Filho.

Depois da queda o coice. Ao rejeitar os embargos de Alexandre Jobim, Toffoli ainda deu um pito no advogado de Jáder ao afirmar, categoricamente, que soa nítida a ausência de qualquer hipótese de cabimento do Recurso. 

“A decisão embargada, desse modo, não incorreu em qualquer vício a justificar a oposição de embargos de declaração, já que decidiu o caso nos limites necessários ao seu deslinde. Com efeito, não há contradição, omissão ou obscuridade na decisão guerreada que, expressamente, reconheceu a usurpação da competência desta Suprema Corte pela autoridade policial apontada como reclamada, tanto de determinou a exclusão de qualquer referência ao nome do reclamante (Jáder), nos documentos já produzidos nos autos do Inquérito Policial no 2020.0051065-SR/PF/PA.” 

Pontuou Dias Toffoli rejeitando os embargos de declaração e julgando prejudicado o pedido de efeitos suspensivos. Isso quer dizer, na prática, que caiu por terra o plano de Helder Barbalho de suspender as investigações da PF que já resultaram em quatro operações no Pará, com prisão de secretários e busca e apreensão no palácio e na residência do governador. Segue o calvário barbalhista, para desespero de aliados e agregados.

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