A Polícia Civil. A Operação Fênix. A Gomes Inovare. A República do Poder e o Recado


 No quesito fraudes em licitações e favorecimento, se quisessem, a Polícia Civil do Pará e o próprio Ministério Público fariam uma operação, ou até duas, por dia, na atual gestão estadual. Afirmamos isso porque chamou a atenção, e muito, a operação “Fênix”, deflagrada nesta quarta-feira, 14, pela Diretoria Estadual de Combate à Corrupção da Polícia Civil do Pará (Decor), por meio da Divisão de Repressão à Lavagem de Dinheiro.

Chamou também a atenção o destaque dado pela Agência Pará, veículo informativo oficial do governo. A operação ocorreu nos municípios de Belém e Ananindeua e teve como objetivo “cumprir mandados de busca e apreensão referentes a investigações de crimes de fraude à licitação, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa.”

Sem citar nomes de envolvidos e prefeituras, a matéria da Agência Pará informa que foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela vara judicial da comarca de Ananindeua. 

“As investigações apontam que uma associação criminosa composta por diversas pessoas, incluindo agentes públicos, teria movimentado, até o momento, mais de R$ 30 milhões por meio de empresas fantasmas, localizadas nos municípios de Belém e Ananindeua.” 

Diz a matéria.

Uma das empresas investigadas, segundo apurou O Antagônico, é a Gomes Inovare.  Trocando em miúdos, ao bom entendedor meia palavra basta. Basta juntar “lá” com “crá” para entender tudo. Não por acaso a ação policial, que poderia também ser batizada de “fim do love”, foi realizada em uma República onde tudo começa no Pará. República esta que agora é comandada por um casal de médicos, recém desembarcados do clã Barbalho. Será fogo amigo ou uma grande coincidência??

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