Existem muito mais “forças ocultas” envolvendo o prestígio do advogado Diogo Condurú, hoje um dos juristas com assento no TRE do Pará, do que pode supor a nossa vã filosofia. Esta afirmação encontra eco em uma impugnação protocolada no TRE do Pará que deverá mudar o rumo da escolha do novo juiz da corte para os próximos dois anos.
Desnecessário lembrar aqui que Diogo é muito prestigiado na atual gestão da OAB. Tanto isso é verdade que o mesmo atuou como presidente da Comissão Eleitoral nas eleições passadas, cujo resultado está sendo questionado na justiça federal. Após as eleições, a atual gestão da OAB defenestrou o advogado Francisco Freitas da presidência do Tribunal de Ética e Disciplina da instituição, nomeando, não por acaso, Diogo Condurú.
Para facilitar seu caminho, Diogo contou com seu grande parceiro, a OAB/PA, que simplesmente não divulgou a abertura da vaga no Tribunal Regional Eleitoral, em que pese oficialmente informado, fazendo toda a classe passar batida. Com efeito, o resultado não poderia ser outro.
Inscreveram-se quatro candidatos para a vaga do Tribunal Regional Eleitoral: Diogo Condurú e outros três advogados que trabalham em parceria ou possuem relação estreita com o mesmo. Segundo uma fonte próxima de Diogo, Daniel Darcier Lobato Sá Pereira foi do escritório e faz parcerias na área de atuação de Diogo; Bruno Natan Abraham Brenchimol, trabalha com o Diogo, e Dirceu Riker Franco também é um advogado que atua junto com o Diogo, mas um pouco mais afastado.
Como desgraça só quer começo, para embolar o meio de campo foi apresentada impugnação ao Edital nº. 1/2022-SJ, requerendo a abertura do certame. Isso porque os requerimentos dos quatro candidatos, bem ao estilo de licitação do interior, foram organizados na mesma ordem, com fonte e textos idênticos. Até parece que foram elaborados pela mesma pessoa !!! Será ??
Comentários
Postar um comentário