O MDB. A Transição. A Indicação de Jader. Helder e a Pressão pelo Ministério


 A indicação do nome do senador Jader Barbalho para compor a equipe de transição de governo, anunciado hoje com toda a pompa e circunstância pelo MDB nacional é um indicativo de que Helder Barbalho não abrirá mão de um ministério, ou dois, no governo do petista Luis Inácio Lula da Silva. 

O governador do Pará, que mostrou a cara e botou o pescoço pra fora no segundo turno, pressionando e ameaçando correligionários e aliados para abraçarem o projeto da volta da esquerda ao poder, já dá como certo uma pasta ministerial para o irmão Jader Filho, como forma de blindar o mesmo da investigação em curso no Superior Tribunal de Justiça, dentre outras cositas más. 

O ministério da pesca seria o destino do irmão mais velho do governador, que pretende se tornar o terceiro Barbalho a assumir um Ministério. O primeiro foi Jader. O segundo foi o próprio Helder, titular do Ministério da Integração Nacional no governo da petista Dilma Roussef.

A questão é que existe uma pedra no meio do caminho. Ou melhor, várias. A maior delas é que nunca antes na história do país Lula ganhou eleição presidencial em condições tão adversas. A verdade é que o mandato do petista tem vários “padrinhos”, dentre eles a Globo, que agora respira aliviada por se livrar, por ora, de Bolsonaro; O STF; os artistas da Lei Roanet, leia-se Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Caetano, Gil e por ai vai.

O que se diz é que Lula tem muitos compromissos com  estados de maior densidade eleitoral, com Minas Gerais e Bahia, além do nordeste inteiro, sendo que o companheiro Helder, que “vermelhou” até a alma, terá que esperar o desenrolar dos acontecimentos. Como até as pedras sabem, esperar não é bem o estilo de Helder Barbalho. Principalmente quando ele acredita que tem garantido, por direito, uma fatia do bolo.    

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