Ananindeua. O Centro de Recuperação Feminino. As Servidoras Taradas e a Torturadora


 De acordo com denúncia enviada à O Antagônico, a libertinagem e pouca vergonha, isso para dizer o mínimo, tá correndo solta no Centro de Recuperação Feminina de Ananindeua. Por lá, segundo a denúncia, o comando é das “Taradas da Cadeia”. E as nomenclaturas são bem sugestivas. Tem a “Tarada Mor”, cujo apelido faria jus ao fato da mesma manter relações sexuais com muitos servidores (e servidoras), em uma sala do topo da hierarquia.  A “Tarada Mor” tem um filho apadrinhado trabalhando no Centro.

Tem a “Tarada da Armaria”, que volta e meia se tranca na armaria para manter relações sexuais com um servidor cujo nome lembra coragem. Tem a “Tarada da Torre”, que se diz meia irmã da “Tarada Mor”, e que pratica atos sexuais na guarita da UMI. Estando a guarita distante, a libertinagem da mesma ocorre em qualquer lugar, até mesmo nos banheiros , seja dia ou noite. 

De acordo com a denúncia, os parceiros (ou parceiras) das “Taradas do CRF”, sempre são bem recompensados pelos “serviços prestados” pelas chefes. Tem ainda a “ Tarada Zero Triagem”, que não anota a placa e pega tudo que encontra pela frente, uma verdadeira “vassoura” da unidade. Mas nem só de sexo viveria o sistema. Tem também a “dente pequeno”, que é, segundo a denúncia, a torturadora da casa penal. 

Das práticas atribuídas a mesma estão espancamento de presas, coronhadas, uso excessivo de spray de pimenta, além obrigar as internas a dormir em colchão molhado, ou sem roupa, no chão. Ironias e humor ácido a parte, trata-se de denúncia de natureza gravíssima que merece uma investigação urgente do Ministério Público do Pará, uma vez que aponta para concessão de regalias em troca de favores sexuais e tortura contra internas.

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