A Máfia das OSs. O Falcão. O Zé Neto. Os Investigados. As Operações no Forno. Os Investigados e a Sirene


 A porca vai torcer o rabo, se não for bicó!!. Muitos investigados da chamada “Máfia das OSs”, estão de orelha em pé desde que o ministro Dias Toffoli liberou o prosseguimento das investigações da Polícia Federal que apura o escândalo do maior desvio de recursos públicos da saúde no período da pandemia. Desde então tem gente que não dorme mais, tirando apenas uma sesta durante o dia. A noite é de preocupação e a madrugada de apreensão.

Segundo apurou O Antagônico, existem várias operações “no forno”, envolvendo o alto escalão da gestão Helder Barbalho. O próprio governador do Pará e o irmão, Jader Filho, estão entre os investigados. Outros nomes também estão “no carro chefe” da investigação, como do ex-chefe da casa civil, Parsifal Pontes, que foi preso em uma das operações da PF e é um verdadeiro “arquivo vivo”, sendo que o aparelho de telefone celular de Pontes, apreendido pela PF, serve de guia para os trabalhos da PF.

Uma fonte confidenciou a O Antagônico que existem vários pedidos de prisão preventiva na mesa do ministro do STJ, Francisco Falcão. Aliás, Falcão, considerado um magistrado compenetrado e linha dura, chegou a enviar vários ofícios a Toffoli pedindo esclarecimentos sobre a suspensão das investigações.  O que se diz é que Toffoli teria “brecado” as ações da PF somente até o fim do processo eleitoral. Agora, a sina dos investigados depende da caneta de Francisco Falcão. E, a julgar pelas ações da PF no Pará autorizadas pelo ministro, vem coisa por ai.

E agora a pressa também é de Dias Toffoli, que encaminhou, na quinta-feira,24, ofícios ao titular da Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros da Superintendência Regional no Estado do Pará da Polícia Federal, José Neto, e ao juiz federal da 4ª secção judiciária do Pará, Gilson Jader Gonçalves Vieira Filho, (nome sugestivo), informando sobre a liberação do prosseguimento das investigações. Os ofícios, que já estão anexados no inquérito.

Trocando em miúdos, até o próximo dia 18 de dezembro, quando o STJ entrará em recesso, os investigados terão 3 semanas de apreensão e incerteza. Até lá, a ameaça da sirene dará um bom descanso para o galo da madrugada !!

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