A PF. O Açaí. A Cocaína. Os Empresários. Os Celulares e Documentos Apreendidos


 Tem muito mais cocaína no açaí paraense de Portugal do que pode supor a nossa vã filosofia. Nos próximos dias o empresariado paraense vai tremer com os desdobramentos da operação “Euterpe”, da Polícia Federal, que na última quarta-feira, 10, cumpriu 22 mandados de busca e apreensão em Belém, Ananindeua, Marituba e Barcarena. A Operação “Euterpe”, nome científico do Açaí, foi realizada em conjunto com a Polícia Judiciária de Portugal e o Europol (Serviço Europeu de Polícia), e teve apoio da Receita Federal do Brasil.

As investigações fazem parte do inquérito policial que apura a exportação de 320 quilos de cocaína apreendidos no país europeu, no fim de junho. Na ocasião, durante a Operação Norte Tropical, três brasileiros foram presos em flagrante por tráfico internacional de drogas. Pouca gente sabe, mas a PF bateu na porta de muitos empresários graúdos em dois condomínios de luxo em Belém, sendo um deles o Água Cristal.

Os mandados de busca e apreensão ocorreram em residências e empresas com suspeita de fazer parte de grupo criminoso que leva grandes quantidades de cocaína à Europa. Foram apreendidos aparelhos eletrônicos e documentos. Muitos documentos.

A operação de hoje tem o nome de Euterpe por este ser o nome científico do açaí mais frequente na região Norte. A referência é porque a cocaína levada a Portugal estava disfarçada em uma grande carga de açaí, embarcada do porto de Vila do Conde, em Barcarena.

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