A turma do Agro no Pará está tendo seu pior pesadelo antecipado! A turma do Agronegócio espera problemas sérios numa possibilidade de eleição de Lula para Presidência da República. Um dos piores cenários esperados é o retorno das invasões de terras pelo MST.
Mas esse pesadelo parece não querer aguardar o pós eleição presidencial. Já corre o burburinho de uma silenciosa e discreta organização de invasões de terras na região da mesorregião de Paragominas, que abrange os municípios de Ulianópolis, Dom Eliseu, Rondon do Pará, Abel Figueiredo e Bom Jesus do Tocantins.
Para melhor esclarecimento dos leitores, o real objetivo das invasões é a compra de mais terras com o preço infinitamente mais em conta. Isso comprando as áreas invadidas ou arrendando as mesmas. Não por acaso o valor dessas terras atingem valores estratosféricos , algumas a preço de ouro, como na região de Paragominas.
Dizem que o primeiro alvo é uma grande área de terra de propriedade de uma Siderúrgica de Marabá ( Ibérica ), área que fica dentro de três municípios limítrofes, : Rondon do Pará, Abel Figueiredo e Bom Jesus do Tocantins. Parte dessa área foi desmembrada pela Siderúrgica e vendida a terceiros.
O X da questão é a mente por trás dessa organização, um deputado federal, preso pela PF em 2004, que tem envolvimento histórico com ocupação de terras e hoje sonha em chegar a Câmara Alta. O ex-campones é hoje um discreto produtor rural, inclusive tem uma de suas belas propriedades vizinha a área da Ibérica, produzindo grãos ( Soja e milho). Mas nesse segmento para não chamar atenção, o vivo parlamentar colocou como seu “testa de ferro” um causídico, muito conhecido por prefeitos e prefeituras. E tem mais. Um dos advogados do “deputado camponês” é seu concunhado.
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