A Sespa. O Núcleo de Demandas Judiciais. A Poderosa Gabriella Pantoja. Os Plantões e as Perseguições
Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço ! Esse parece ser o lema da servidora Gabriella Almeida Pantoja, que está “tocando o terror” no Núcleo de Demandas Judiciais, NDJ, da Secretaria Estadual de Saúde Pública, SESPA. O NDJ é o setor responsável pelo atendimento das demandas judiciais relacionadas a consultas, exames, cirurgias, internações, medicamentos, leitos hospitalares, tratamento médico, dentre outros, oriundos do Poder Judiciário, para atender as necessidades da população do Estado. A denúncia contra Gabriella, em tom de súplica, foi parar nas redes sociais do governador do Pará,
De acordo com os denunciantes, o Núcleo de Demandas Judiciais passou por troca de gestão, trazendo mudanças tanto no fluxo dos processos como na visão do perfil de servidores que deveriam permanecer e/ou compor a equipe de trabalho do setor. O problema é que a nova subcoordenadora do setor, Gabriella Pantoja, com pouca idade, apenas 22 anos, com pouca experiência no serviço pública, aliada ao humor “excessivamente instável”, causou um verdadeiro estrago nas relações entre os servidores, criando um clima de constante tensão e opressão no ambiente de trabalho, além de perpetrar sistemática perseguição aos servidores que “não rezam na sua cartilha”.
Mas as barbaridades não param por ai. Segundo a denúncia, Gabriella passou a cobrar assiduidade e pontualidade dos servidores, com exceção dela própria, que sai e chega no trabalho ao seu bel prazer. E tem mais . A subcoordenadora passou a estimular e manipular a remoção de servidores efetivos, a maioria deles com anos de experiência no setor, isto porque Gabriella simplesmente decidiu que categorias como Assistente Social, Psicólogo e Enfermeira não deveriam fazer parte do quadro de servidores do setor. E um a um, aproximadamente, 07 servidores foram praticamente obrigados a pedir para sair do setor, alguns deles a servidora abertamente falava que “não ia com a cara” e que ela “ia tirar um por um” do setor, em evidente prática de Assédio Moral explícito.
A decisão de forçar a saída de servidores, que não teve reposição no mesmo quantitativo, não trouxe os benefícios esperados, pois com menos servidores no setor, a demanda de trabalho, além do número de processos eletrônicos a serem analisados, só fez aumentar consideravelmente, acarretando a demora no atendimento das demandas judiciais.
Porém, prossegue a denúncia, a saída de servidores do setor revelou a verdadeira razão por traz de toda essa manobra: a subcoordenadora passou a controlar, elaborar e coordenar a escala de plantões dos fins de semana.
“A primeira mudança, absurda, foi que a escala de plantão passou a ser comunicada apenas no final do expediente das sextas-feiras, causando um verdadeiro mistério pra saber quem estaria ou não trabalhando no fim de semana, tampouco dando a oportunidade dos servidores de planejar o que fazer no fim de semana de folga, pois não sabiam antecipadamente qual dia ou que servidor estaria trabalhando ou não.”
Diz a denúncia revelando outro absurdo: a servidora Gabriela Pantoja comissionada passou a ser escalada para cada vez mais plantões, passando de 03 plantões do mês de abril, para 08 plantões no mês de maio e exatos 10 plantões no mês de julho. Ou seja, a mesma foi escalada para todos os plantões de julho e, coincidentemente, o seu nome passou a ser primeiro da planilha. Tanto isso é verdade que na escala programada de agosto, constam 08 plantões para Gabriella, mesmo a servidora estando de férias. Ao que tudo indica a moça é poderosa e tem as costas quentes !!!
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