Os Desembargadores. A Operação no Tribunal. A Contratação de Advogados e o Silêncio do TJ


 Desembargadores do Pará estão contratando advogados de peso para enfrentar o processo aberto no STJ a partir de investigação da Procuradoria Geral da República em Brasília. O desembargador Ronaldo Valle contratou o advogado Antônio Graim Neto, que tem muito trânsito em Brasília e é muito ligado a Alex Centeno, advogado que Helder Barbalho quer, porque quer, emplacar como sucessor da vaga aberta por Milton Nobre. 

Já a desembargadora Maria de Nazaré Gouveia, contratou o advogado Clodomir Araújo para fazer sua defesa. Desde a deflagração da operação, denominada “Quem Indica”, o Tribunal de Justiça do Pará não emitiu nota sobre o assunto.

Até a presente data o Governo do Pará não exonerou os parentes e amigos indicados por desembargadores. São eles: Márcia Cristina Wanzeler Lemos, Maria de Lourdes Maués Ramos, Regina Coeli Franco da Rocha e Kátia Andrade da Silva, Lindalva Gonçalves de Araújo Nunes, (esposa), Rômulo Marcelo Ferreira Nunes , (filho) e Maria do Perpetuo Socorro Nunes Botelho, indicados pelo desembargador Rômulo Nunes.

A investigação, apontando para crimes de peculato, prevaricação, concussão, corrupção, exploração de prestígio e ocultação de bens, mira os desembargadores Rômulo Nunes, Ricardo Nunes, Vania Silveira, Maria de Nazaré Gouveia, Ronaldo Valle, José Roberto Bezerra Júnior, Maria Edwiges Miranda Lobato, Maria de Nazaré Saavedra e os aposentados Raimundo Holanda Reis e Diraci Nunes Alves. 

A PF identificou troca de mensagens entre os 10 desembargadores e o ex-chefe da Casa Civil do Pará, Parsifal Pontes, que foi preso em uma das operações da PF que investiga a influência da Máfia das OSs na gestão de Helder Barbalho.

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